Carta de Responsabilidade
Estamos lidando com vidas e não nos esquecemos disso.
NOSSA FILOSOFIA
Cirurgia Plástica é uma especialidade que dispõe de muitas possibilidades técnicas para correção de alterações anatômicas de diversos tipos e diferentes níveis de gravidade. Por ser procedimento invasivo onde há cortes, reposicionamento ou remoção de estruturas e tecidos, consideramos agressivo o suficiente para ser realizado em circunstância, momento e local adequado.
Sem dúvida o resultado almejado é uma aparência melhor, mais harmônica, bela ou jovem – ou funcional no caso das reparações de membros, mãos, etc. Para tanto, é necessário um preparo prévio do paciente, planejamento técnico e programação de recuperação no pós-operatório, que pode ser tão importante quanto o ato cirúrgico. Sob esta logística , seguimos o padrão de alta qualidade que o procedimento exige.
Como cirurgiões plásticos especialistas, médicos antes de tudo, interpretamos o procedimento cirúrgico como ato médico, onde deve prevalecer total atenção à saúde do paciente. Para que não haja riscos à sua segurança, evitamos indicações cirúrgicas desnecessárias ou exageradas.
Muitas vezes a opção médica de não associar dois ou três procedimentos em uma só intervenção cirúrgica não é bem aceita pelo paciente, pois na sua visão leiga e inocente é mais prático e econômico resolver tudo o que incomoda em sua forma na mesma oportunidade.
Mas não é tão simples assim: o organismo é mais delicado do que parece , tem seus limites de resistência, seu prazo para recuperar-se e reorganizar-se, e funciona de acordo com sua peculiar e genial natureza, alheio à necessidade de retorno ao trabalho ou à proximidade do verão, quando a maior exposição e evidência do corpo não permite inchaços e cicatrizes ainda em fase de maturação.
O paciente interessado em submeter-se a uma cirurgia plástica tem a saudável curiosidade a respeito do assunto e deve estar bem informado sobre os pontos relevantes que envolvem o procedimento. O melhor momento para este esclarecimento é a consulta médica, em que o paciente conhece o cirurgião e expõe suas expectativas e dúvidas, e ao mesmo tempo o médico conhece o paciente, seu histórico de saúde e seu objetivo.
O bom relacionamento médico-paciente é fundamental para a evolução do tratamento, que depende de informações honestas e claras de ambas as partes com o objetivo de um resultado satisfatório e seguro, e para isso não se mede esforços em todos os âmbitos, seja profissional,material ou estrutural.
Esta é a nossa meta.
ESCLARECIMENTO
CIRURGIA PLÁSTICA
Com o propósito de obter os melhores resultados, é necessário um bom preparatório antes da operação e seguir uma programação adequada para a melhor recuperação.
O que é necessário para submeter-se à Cirurgia:
1. Avaliação Médica:
O questionário médico é importante para avaliar a necessidade da cirurgia almejada,o histórico de saúde do paciente (que inclui antecedentes de patologias, tratamentos, cirurgias ,etc) e o “score” de riscos (doenças ou comorbidades, tabagismo, alergias ,etc). E nesta consulta o médico informa os aspectos gerais da cirurgia ao paciente e esclarece suas dúvidas.
2. Exame físico:
Avaliação clínica geral e do motivo que levou a consulta, ou seja, exame detalhado da área a ser corrigida.
Por exemplo: O nariz = avaliação estrutural da parte óssea, cartilaginosa, pele e funcional; correlação com a queixa do paciente.
Programação técnica da cirurgia,de acordo com o que deve e pode ser realizado.
3. Exames:
São vários, a exemplo: Laboratoriais, de imagem, funcionais e avaliações de outros especialistas quando necessário for; e devem estar de acordo com parâmetros de referência de normalidade para que o procedimento possa ser realizado dentro de limites de segurança.
4. Programação da rotina do paciente para seu pós-operatório:
Neste período geralmente há restrições de atividades profissionais, esportivas ou domésticas. também é importante haver alguém próximo disponível e capaz para assistir o paciente na primeira fase da recuperação, que inclui curativos e cuidados específicos.
5. Local do procedimento:
A operação deve ocorrer em centro cirúrgico com estrutura física, material e pessoal necessárias para o procedimento ser realizado com segurança.
6. Informação
Apesar de todos itens relacionados à cirurgia estarem de acordo com normas de vigilância de saúde (protocoladas por conselhos médicos e sociedades de especialidades), o paciente deve ter a ciência que:
- Existem riscos de reações e ocorrências imprevisíveis associados ao ato médico invasivo = cirurgia de médio a grande porte sob anestesia de porte proporcional.
- Também há respostas diferentes do organismo ao mesmo tipo de procedimento – variável de cada pessoa – o que significa que a mesma técnica operatória não leva a resultados idênticos para todos, visto que cada paciente apresenta anatomia e fisiologia (funcionamento) distintas; considerar entre outros fatores: a idade, massa muscular, tecido gorduroso,elasticidade e qualidade da pele , etc.
- O resultado da cirurgia – mesmo contando com técnica aprimorada, equipe médica consoante e estrutura física e material adequadas – depende da recuperação e reorganização do organismo dentro de limites que sua natureza permite.
- Deve estar claro que o resultado não alcançará expectativa irreal ou além do possível a ser realizado. Exemplos de tal situação é o desejo de mudar feições e formas com a cirurgia plástica tendo como objetivo a aparência de outra pessoa, ou mesmo a própria aparência de anos ou décadas atrás, ou anterior a gestações ou grandes variações de peso. a cirurgia plástica tampouco é tratamento para emagrecimento: a lipoaspiração é indicada para remover gordura localizada.
- A cirurgia promove mudanças satisfatórias, mas há sempre uma substituição: onde sai pele ou gordura excedente, entram as cicatrizes; quando há um aumento de volume de mama, há uma prótese que é um “corpo estranho”—e assim por diante.
- Não é um evento simples, pois tudo é conseqüência de estudos e consenso científico – desde o questionário preenchido na primeira consulta até o sentido ou direção da cicatriz e o período de recuperação; nada é improvisado ou inventado. E todos estes fatores formam um conjunto cujo objetivo é a segurança para um bom resultado.
- A cirurgia é uma instância de tratamento em nível mais agressivo; considera-se que tratamentos clínicos ou menos invasivos não levaram ao resultado procurado, para tanto, o paciente deve estar apto (em satisfatórias condições clínicas e emocionais) e preparado para seguir os cuidados no período de recuperação do pós-operatório, lembrando que esta fase é quase tão importante quanto a cirurgia.
- Em muitos casos somente a cirurgia não define o resultado: após a lipoaspiração é necessário a complementação do tratamento com drenagens linfáticas e outros cuidados específicos, além de hábitos regulares para manutenção do resultado.
As cirurgias de face para correção de flacidez não resolvem rugas dinâmicas ou alteram a textura da pele; podem ser necessários procedimentos ancilares tais como peelings ou aplicação de toxina botulínica.
Portanto a indicação de procedimentos é variável e de acordo com cada paciente, e nenhum texto informativo por mais eloqüente que seja, substitui a avaliação médica.
SEGURANÇA
PRIMUM NON NOCERE
Esta frase em latim, cuja autoria é creditada a Hipócrates, o patrono da Medicina, rege um princípio primordial que todo médico, de qualquer especialidade, conhece: significa algo como – Acima de tudo não lesar.
Lembramos disso, toda vez que uma paciente nos pede: “Doutor(a), eu quero fazer lipoaspiração e tirar toda a gordura que está sobrando.”
Ou:” Doutor(a), eu quero colocar prótese para aumentar os seios e ficar como a minha amiga, que pôs 400 ml.”
E por que não atendemos o seu pedido?
Porque precisamos seguir as normativas de segurança.
A lipoaspiração é indicada para corrigir lipodistrofia, ou seja, acúmulo localizado de tecido gorduroso. A paciente que tem distribuição de gordura em maior volume por todo o corpo, provavelmente está acima do peso, e o benefício com a cirurgia será limitado , pois não será possível remover toda a gordura em excesso no procedimento cirúrgico.
A mamoplastia de aumento corrige a hipomastia (seios pequenos) ou atrofia mamária, mas não corrige flacidez nem levanta os seios. O volume dos implantes deve ser escolhido baseado na anatomia da paciente e na qualidade da pele, além de sua preferência, é claro. Uma moça jovem e magra, que ainda não teve filhos (a pele dos seios ainda não sofreu nenhum estiramento), é candidata a uma prótese pequena ou média, o suficiente para melhorar a harmonia do corpo, sem colocar em risco a viabilidade da pele, ou pior: sua pele não suportar a tensão e abrir o corte, expondo o implante.
Não podemos expor o(a) paciente a riscos desnecessários para alcançar objetivos que estão no limite extremo de consequências desastrosas e evitáveis.
A cada ano, nossa equipe participa de duas a três reuniões entre Congressos, Jornadas e Cursos na área médica, para atualização, aprimoramento e trocas de experiências com colegas.
Em todas estas circunstâncias há palestras e mesas de debates a respeito da Segurança nos procedimentos. A partir destes conceitos científicos são registrados dados estatísticos que orientam a criação de protocolos de segurança.
Recebemos informações que foram avaliadas, estudadas e discutidas por comissões médicas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialistas de outras áreas (anestesistas, cardiologistas entre outros), que resultam em normativas que regem o bom andamento e evolução da cirurgia.
Ao seguirmos as normativas de protocolos de segurança, estamos afastando intercorrências evitáveis , e tornando o evento cirúrgico mais seguro.
Portanto , quando não realizamos cirurgias associadas como Mamoplastia + Abdominoplastia + Lipoaspiração + etc… estamos preservando a sua segurança.
Normativas e protocolos são detalhados durante a consulta médica. E tem sido muito bem compreendidos e aceitos pelos pacientes.
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